segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ALUNO DA E.B.M. PADRE JOSÉ ANCHIETA VENCE CONCURSO "ORATÓRIA NAS ESCOLAS 2013"


     A torcida no Teatro Municipal, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes, era grande e animada. Colegas de turma, professores e pais dos 20 alunos finalistas do programa "Oratória nas Escolas 2013" aguardavam  na tarde de sábado, dia 26 de outubro, o resultado da final entre os estudantes das escolas municipais. Neste ano o projeto envolveu mais de 2 mil alunos, de 7º e 8º ano do Ensino Fundamental e Jean Marcos da Silva de Andrade foi o grande vencedor.



Aluno Jean Marcos
em treinamento na escola.


     Antes de produzirem seus discursos, os estudantes tiveram palestra com os promotores do Ministério Público (MP) que discutiram com os alunos o tema "corrupção". Na escola o aluno Jean, além de ser orientado pelo professor de Língua Portuguesa, Márcio Pissolato, pode também contar com o apoio de toda a equipe gestora da escola.
"A premiação é maravilhosa, tanto para o aluno como para a escola. Mas bem mais que ganhar os prêmios, acreditamos que estamos contribuindo para preparar e capacitar nossos alunos para fazerem a diferença na sociedade", afirma emocionada Cristian Regina Sachetto, vice-gestora da escola.



Jean e as madrinhas Lianara e Sonia, membras da JCI.

     Por ter conquistado o 1º lugar, Jean ganhou como prêmio: 1 celular GALAX, 1 curso profissionalizante a ser escolhido no CEBRAC, 1 curso de Língua Portuguesa, 1 poupança no valor de R$ 100,00 (cem reais) no SICOB, 1 bolça de estudo 100% gratuito em um curso superior a ser escolhido pelo aluno na UCEFF. Além disso, o grande orador mirim, ganhou para a escola R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para serem adquiridos em livros para a biblioteca.
"Como bem disse Augusto Cury: O conhecimento vale mais que ouro e reluz
 mais que todas as pedras preciosas do fundo do mar. Com certeza o mais 
 importante: sem custo algum". Comenta Jean, entusiasmado com a grande
 conquista.


     Confira as reportagens vinculadas na TV  acessando os links abaixo:

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tecnologia & Tradição



UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DOURADO EM SITUAÇÕES MATEMÁTICAS

Na ponta dos dedos.

     Inspirada na grande médica e educadora italiana Maria Montessori, criadora do material dourado, a professora Fernanda Giacomazzi Rodrigues, alfabetizadora do 3º ano das séries iniciais da E.B.M. Padre José Anchieta,  resolveu inovar. 
    Percebendo a grande dificuldade que muitos alunos apresentavam em: somar, subtrair, dividir e multiplicar, resolveu trabalhar o material dourado para ensinar os alunos a usá-lo em situações matemáticas, aliando as atividades ao projeto UCA. " Se temos a oportunidade de ter em nossa escola a disponibilidade de um computador por aluno, por que não utilizá-lo nas atividades pedagógicas de forma lúdica, melhorando a aprendizagem em sala de aula?", questiona a professora Fernanda. 

Professora Fernanda Giacomazzi Rodrigues.


   Segundo a professora, em outros momentos já tinha constatado que o material dourado auxilia os alunos na aprendizagem do sistema de numeração decimal e das operações fundamentais. "É por meio desse material que a criança visualiza de maneira facilitada as relações  numéricas, favorecendo o raciocínio e tornando o aprendizado mais prazeroso", diz Fernada.
  


"Contando os cubinhos, fica mais fácil
multiplicar!", diz a aluna Thais.



PROCEDIMENTOS:



Utilização do material dourado para resolver questões propostas pelo jogo TUX 4 KIDS.
   
     A professora Fernanda comenta que foram adotados alguns procedimentos iniciais. "O primeiro passo foi deixar as crianças explorarem o material livremente. É natural que algumas crianças estabeleçam a relação entre o cubinho a barra e a placa. Meu primeiro objetivo foi que as crianças estabelecessem relação entre algarismo e quantidade", argumenta. 




          Em seguida, por meio de questionamentos,
a professora explicou aos alunos a relação de agrupamento que há entre o cubinho, a barra e a placa. "Através de perguntas fui introduzindo a utilização do material dourado. Fazia perguntas aparentemente fáceis, do tipo: quantos cubinhos preciso para formar uma barra? E para formar uma placa?", comenta.


"Tecnologia & Tradição", eternas parceiras.

      Estabelecidas as relações entre as peças, trabalhou-se a formação das dezenas. E finalmente, foi apresentado aos alunos, o aplicativo Tux 4 Kids, play alone, Comando de Treinamento Matemático Acadêmico, onde foram trabalhados a Adição, Subtração e a Multiplicação. "Com o auxílio dos laptops, as aulas tornaram-se mais dinâmicas e divertidas. As dificuldades dos alunos eram superadas pela vontade de continuar progredindo no jogo", constata a professora.


"Melhorar a aprendizagem  tornando a aula
mais dinâmica e atrativa".







sexta-feira, 20 de setembro de 2013

The weather is...

How is the weather? 

Práticas para aprimorar o ensino da língua inglesa

                                              (por Jéssica Coutinho)


      Caros colegas educadores. 
    Sou Jéssica Coutinho, professora de Língua Inglesa na E. B. M. Padre José Anchieta. Sendo Educadora estou sempre me desafiando em contribuir para qualificar o aprendizado de meus alunos. Como a escola que trabalho faz parte do Projeto UCA (Um Computador por Aluno), me desafiei em criar e desenvolver um projeto em que contemplasse o ensino da Língua Inglesa interligado com aquilo que muitos teóricos caracterizam como alfabetização digital. O projeto que será apresentado a seguir é o resultado de um trabalho realizado com alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. Espero que esta pequena contribuição sirva de motivação para que outros colegas possam também estar socializando suas práticas e vivências neste blog coletivo.



Professora Jéssica Coutino. 


OBJETIVO GERAL

    Associar os termos que caracterizam o clima (the weather) à imagens cotidianas, visando facilitar a memorização e internalização dos mesmos através da criação de uma apresentação eletrônica.
Alunos do 4º ano elaborando uma apresentação
 eletrônica sobre o clima.







OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Aprender o conteúdo “the weather” através de atividades escritas e do livro didático.
- Praticar a pronúncia dos termos estudados, utilizando flashcards.
- Conhecer comandos básicos de um computador (ligar, desligar, níveis de bateria, programas básicos);
- Aprender a utilizar o Google imagens, selecionando imagens relevantes ao trabalho proposto;
- Elaborar uma apresentação eletrônica sobre o clima, utilizando imagens copiadas do google e recursos disponíveis no programa (layout de slides, texto, animação personalizada e formatação), atentando-se a organização dos slides;
- Apresentar a turma os slides prontos, com oito climas (sunny, rainy, windy, hot, cold, foggy, snowy, cloudy), associando imagem e escrita, pronunciando-os durante a apresentação.

"As crianças aprendem melhor quando são responsáveis 
pelo seu trabalho", Vygotsky.


  O PROJETO

    Partindo da ideia de Vygotsky (2007) de que as crianças aprendem melhor quando são responsáveis pelo seu trabalho, planejamos aulas diferenciadas envolvendo os tópicos seasons of the year e the weather. O trabalho, que durou aproximadamente dois meses, cerca de 16 aulas, iniciou com a contextualização e exercícios do livro didático dos dois tópicos citados. Nesse momento, trabalhamos com a pronúncia (speaking) e leitura (reading) das palavras em contraste com situações reais, além de atividades escritas (writing). Para tal, além da utilização do livro didático, os alunos fizeram exercícios no caderno e praticaram a pronúncia através do uso de flashcards.
         Considerando a dificuldade em aplicar o conteúdo estudado à prática cotidiana, partimos para a segunda etapa do projeto, que envolvia atividades lúdicas e tecnológicas, visando à motivação, interesse e a percepção de como aqueles conteúdos se aplicavam em contextos reais.
         Tendo em vista a interdisciplinaridade, trabalhamos desde questões referentes a regras comuns da escrita (letra maiúscula em início de frase e nomes próprios, pontuação, coerência) a questões tecnológicas, já que com essa atividade os alunos aprenderam a fazer pesquisa de imagens e, junto a isso, a filtrar informações relevantes, já que de tantas imagens, eles tiveram que optar por apenas uma, de acordo com requisitos elaborados por eles mesmos. Após a escolha das imagens, os estudantes aprenderam  fazer uma apresentação eletrônica, utilizando o programa apresentação eletrônica, disponível nos laptops dos alunos, relacionando a imagem pesquisada com o termo escrito.
         Nessa pesquisa, o foco foi nos tipos de clima (sunny, hot, cold, snowy,! cloudy, rainy, foggy, windy). Mesmo tendo sido trabalhado em sala, optamos por aliar esse conteúdo à prática tecnológica para tornar o mesmo atrativo aos alunos, e também para proporcionar um aprendizado efetivo do mesmo. Com a associação entre o termo escrito e a imagem ilustrativa (significado), a memorização e internalização desse termo ocorrem de forma dinâmica e prazerosa,
         Possibilitar o conhecimento de ferramentas tecnológicas, como a apresentação eletrônica, aos alunos é ampliar seus conhecimentos e habilidades em uma área tão exigida na vida profissional e escolar/acadêmica. Para muitos deles, o acesso à tecnologia só acontece na escola, através do projeto UCA. Entretanto, o conhecimento nessa área tornar-se-á um diferencial no currículo desses alunos.  É com esse tipo de trabalho que os alunos vão se conscientizando da importância e possibilidades que o mundo tecnológico permite, e é essa consciência que impulsionou seus trabalhos.

Todas as dificuldades são superadas 
com o "help" da "teacher".


       DIFICULDADES

         Por ter sido o primeiro contato dos alunos com a ferramenta de apresentação eletrônica, citamos as dúvidas em utilizar essa ferramenta como a principal dificuldade. Em todas as aulas fizemos um trabalho de explicação e demonstração, passo a passo, de como copiar e colar uma imagem eletrônica, criar slides e adicionar efeitos e texto a eles. Auxiliamos os alunos, um a um, em suas eventuais dúvidas na utilização das ferramentas, entretanto, o interesse em aprender e fazer uma boa apresentação eletrônica utilizando todos os recursos disponíveis possibilitou o aprendizado rápido e efetivo dessas ferramentas. No que se refere à pronúncia, escrita e significado, os alunos não demonstraram grandes dificuldades, já que haviam praticado o conteúdo em atividades escritas nas aulas anteriores ao projeto.


"Insegurança e dúvidas ficam de lado
com o passar das aulas".

          RESULTADOS

         Primeiramente, citamos como resultado a percepção da disciplina de inglês como uma disciplina que engloba e une diversas áreas do conhecimento, incluindo o conhecimento da língua materna. Os alunos perceberam que aprender inglês é possível e pode ser feito de forma divertida e diferente. Expor aos educandos que todo o conteúdo ensinado em sala pode ser aplicado ao cotidiano, os mostra que vale a pena a prática feita em sala, sendo que a utilização de ferramentas diversificadas para mediar essas aulas, permite que o contato com a língua estrangeira seja uma experiência agradável.
         Além disso, citamos o conhecimento nas tecnologias apresentadas como um resultado positivo. Toda a dúvida e insegurança do primeiro contato ficaram de lado com o passar das aulas. A prática propiciou um conhecimento amplo que resultou em ótimas apresentações eletrônicas, que ao final do projeto foram apresentadas em um datashow para toda a turma.
         Considerando todo o trabalho nesse projeto e o conhecimento-prévio ativado pelos alunos para a elaboração do mesmo, podemos afirmar que cada educando teve uma experiência única, um contato diferenciado com a língua estrangeira e com os computadores que eles, popularmente, chamam de “uquinhas”. A expressão de alegria ao terminar um slide, a confiança em auxiliar um colega com dificuldade em algum recurso do programa de apresentação eletrônica, a facilidade em pronunciar e associar termos que definem o clima e o orgulho em assistir sua apresentação pronta no datashow nos mostraram que esse projeto, além de ter cumprido seu objetivo, significou muito mais do que um trabalho avaliativo para os educandos.



Professor Jairo Francisco dos Santos, Coordenador Pedagógico do
Programa UCA na escola, auxiliando no desenvolvimento do projeto.

       CONCLUSÃO

         Além de apresentar em Datashow o trabalho pronto de cada colega para a turma, os alunos tiveram a oportunidade de praticar o conteúdo de uma forma lúdica – através de um jogo em inglês online.
         O jogo em questão chama-se “Cat in the hat – weather transformer game” (disponível em http://pbskids.org/catinthehat/games/weather-transformer.html). De início os alunos já reconheceram a personagem, o Gato da Cartola. O jogo consiste em um pátio que pode ter seu clima modificado. Nesse pátio, além do clima, os alunos puderam acrescentar e retirar personagens, observando a reação de cada um no clima modificado por eles, sem falar em um termômetro, onde puderam controlar a temperatura, expressa em fahrenheit. Utilizando fones de ouvido, os alunos puderam ouvir o diálogo entre os personagens do desenho acima citado. Graças ao conteúdo estudado e praticado em sala, a diversão foi garantida, afinal, mesmo o jogo sendo inglês, os alunos souberam jogar e compreender o jogo, sem o auxílio dos professores.
         Quanto ao uso da tecnologia em sala de aula, ela serve como facilitadora dos conteúdos trabalhados. Utilizando-a o aluno torna-se mais motivado e participa mais da aula, sendo que o professor assume o papel de incentivador e mediador dessa tecnologia. Dentre suas possibilidades, a tecnologia permite o trabalho em conjunto com as quatro habilidades comunicativas (writing, speaking, listening e reading). Às vezes, sustentamos a ideia de que os alunos estão inseridos no mundo tecnológico, de modo que o trabalho com ferramentas tecnológicas básicas em sala seria elementar, ou até mesmo, entediante aos alunos. Pelo contrário, nem todos os alunos estão inseridos na tecnologia e, em relação aos que estão o conhecimento refere-se apenas às redes sociais e visualização de vídeos. Cabe ao professor perceber a tecnologia como uma aliada, como uma forma de aprimorar suas aulas e motivar seus alunos, equilibrando a diversão e o processo de ensino-aprendizagem. 
 


terça-feira, 10 de setembro de 2013

DESFILE DE 07 SETEMBRO


DESFILANDO TECNOLOGIA

            No último sábado, 07 de setembro de 2013, a E.B.M. Padre José Anchieta mais uma vez desceu a Avenida Getúlio Vargas. Muito mais que cumprir com o dever cívico, a escola levou ao conhecimento de toda  população Chapecoense, a disponibilidade de uma comunidade escolar poder contar com a alfabetização digital.

Desfile de 7 de Setembro na Avenida Getúlio Vargas em Chapecó (SC).


Aproveitando a oportunidade de ser vista pelas principais autoridades da cidade que acompanhavam o desfile do palanque oficial, nossa escola deixou  o recado de que da mesma maneira que a leitura, a escrita e a aritmética foram cruciais para a formação de pessoas como cidadãos e profissionais, a alfabetização digital será vital no século 21. "Sem a alfabetização digital, as pessoas não têm acesso às mesmas oportunidades profissionais e de aprendizagem e não ajudam a criar as próximas inovações criativas e tecnológicas do mundo", diz Cristian Regina Sachetto, vice-gestora da escola.
Crinstian Regina Sachetto -  Vice-gestora 
 Claudia Amanda Morozo - Gestora

           Para a Gestora Claúdia Amanda Moroso, a escola tradicional precisa ser mudada para incluir a alfabetização digital.  "A maneira como as pessoas aprendem está mudando. Hoje, o aprendizado acontece em todo lugar, tanto dentro como fora da sala de aula, desta forma, acredita-se num modelo de 'aprendizado conectado', que amarra todas essas experiências, ficando assim conectadas às paixões e interesses do aluno de maneira que estejam no comando de seu próprio aprendizado e tenham o conhecimento por isso, conclui.

Alunos desfilando na Avenida com os UCAS.

           Alfabetização digital se refere ao preparo e capacidade de utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação de forma plena, valendo-se de suas possibilidades múltiplas, como: planilhas, processadores de textos, comunicadores virtuais, redes sócias, ferramentas de edição de vídeos e músicas, entre outros, em suas diferenciadas plataformas, compondo a partir das ferramentas encontradas para melhorar o desempenho, a ação e a condição de trabalho e realização.



Tecnologia contribuindo com o IDEB e IDH.
         Nossa escola levou também para o desfile a mensagem de que além de contribuir para melhorar os  Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),  o projeto PROUCA, vem contribuindo, na aprendizagem e preparando nossos alunos, para que ao concluírem o Ensino Fundamental, possam trabalhar de forma confortável com as tecnologias atuais para ingressarem no ambiente do conhecimento e do trabalho. 
  
           


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Concurso Nacional


Projeto Oratória nas  Escolas

            Mais uma vez a E.B.M. Padre José Anchieta estará participando do Concurso Nacional “Oratória nas Escolas”. Esse projeto consiste em oferecer aos jovens estudantes a oportunidade de conhecimento, reflexão e conscientização  sobre a responsabilidade e compromisso de cada indivíduo em relação aos problemas sociais, ambientais e educacionais nos níveis: local, regional, nacional e mundial.

Aluna Thaysa Chaves: Superando o "medo" de falar em público.

            O tema do concurso em 2013 é: “O que você tem a ver com a corrupção”. Os alunos da 7ª série de nossa escola, sob a orientação do professor de Português Márcio Pissolato, recebem orientações sobre o tema e técnicas de oratória e estão desenvolvendo um texto para discursarem entre 2 a 4 minutos sobre a temática.
        O concurso terá sua primeira etapa na própria escola, em que os alunos competirão entre si, sendo eleito um representante  da escola para ser o representante na final municipal, que acontecerá em outubro de 2013.



Internet dos UCAS: ferramenta indispensável
para a pesquisa na hora de produzir o texto.

           Segundo Vanda Lazaretti, representante da JCI na escola e Coordenadora do Projeto,os objetivos desse concurso são bem claros: “Proporcionar aos alunos o conhecimento e a prática da oratória, bem como desenvolver sua expressão oral fluente; viabilizar a produção escrita e oral para que o educando expresse suas ideias; incentivar a leitura, pesquisa e escrita e conscientizar sobre o compromisso de cada indivíduo em relação aos problemas sociais, ambientais e educacionais”, diz Vanda.


 
Vanda Lazaretti, uma das madrinhas da escola sendo entrevistada
quanto ao andamento do projeto na escola.

            Nesta semana, a escola recebeu a visita da imprensa para fazer uma ampla reportagem demostrando como a escola está se preparando para o concurso. Foi um momento importante e interessante, pois nossos alunos ao concederem entrevistas, foram colocados a prova quanto o crescente de suas oralidades. 
A aluna Stefany da Rosa Velasques
dando sua 1ª entrevista.

    Confira a  reportagem na integra acessando o Link abaixo:

Reportagem









sexta-feira, 9 de agosto de 2013

TEOREMAS DE PITÁGORA

TEOREMA DE PITÁGORAS: UMA ABORDAGEM NA GEOMETRIA DINÂMICA


     O ensino da Matemática na escola sempre foi desafiador. Atualmente, a disposição de diversos recursos tecnológicos pelos alunos como a internet, celulares, iphones, computadores, dentre outros desafia os professores a buscarem novas alternativas de ensino para tornar a aula mais atrativa e perder a seriedade e a formalidade tão importante para o aprendizado. Desta forma, o uso de novas tecnologias utilizadas através dos computadores pode ser um bom artificio de ensino.

Utilização das tecnologias nas aulas de Matemática


        Para Flavio Fernandes, professor de Matemática da Rede Pública Municipal de Chapecó da E. B. M. Padre José Anchieta, um dos conteúdos que geralmente faz parte do plano do Ensino Fundamental/Séries Finais é o Teorema de Pitágoras. "Percebe-se que grande parte dos alunos apresentam dificuldades na relação entre estes Teoremas e a ideia de área associado ao mesmo, desenvolvendo os processos de cálculos de maneira mecânica. Pensando nisso, introduzi o conteúdo referente ao Teorema de Pitágoras utilizando-me do Sofwere livre Geogebra através de associação com a construção de mosaico e comparação das áreas formadas com os lados referentes à hipotenusa e os catetos", diz Flavio Fernandes.
Professor Flavio Fernandes
         Segundo o professor,  o fato da escola fazer parte do Projeto UCA (Um computador por aluno), torna possível perceber claramente  que a utilização da tecnologia nas aulas  tem aumentado o interesse dos alunos pelos conteúdos abordados, uma vez que oportuniza uma visualização diferente dos conteúdos ensinados. "A escolha do Software Geogebra está relacionado à disponibilidade de ferramentas dinâmicas que contribuem significativamente  na percepção das relações geométricas  de forma rápida e precisa, como é o caso desse trabalho desenvolvido", argumenta  Fernandes.        
Introdução do Software Geogebra na 6ª série.
         
   Além de introduzir aos alunos do Ensino Fundamenta/Séries Finais a ideia de Geometria do Teorema de Pitágoras a partir da formação de quadrados nos lados do triângulo retângulo para posterior apresentação e formalização do mesmo,  a atividade contribuiu para que os alunos conhecessem o Software Geogebra e aprendessem a utilização do mesmo na representação geométrica do Teorema de Pitágoras, bem como conhecer uma forma de criação de mosaico no Geogebra. "Um aspecto relevante a ser considerado de maneira indireta nesse trabalho, refere-se a ideia de área considerando como unidade de medida formas geométricas, área dadas as medidas dos lados e congruências de triângulos e visualização de triângulos retângulos em uma malha", comenta Flavio.
      

METODOLOGIA

             Para desenvolver esse conteúdo, o professor utilizou-se de 8 horas aulas, sendo que nas quatro primeiras aulas foi apresentada a ferramenta do Geogebra e realizada a construção de mosaico (a ser utilizado como malha), baseado em vídeo disponibilizado na internet. Nas aulas iniciais foram construídos triângulos retângulos de forma que os alunos pudessem associar a ideia de área com a contagem de triângulos congruentes oportunizados pelo mosaico criado, bem como retomar a ideia de congruência de polígonos. 


Mosaico utilizado como malha.

         "Como cada aluno dispõem de um computador (na escola chamado de "Uquinhas"), foi possível desenvolver a atividade passo-a-passo através da projeção do datashow, pois os alunos puderam acompanhar o desenvolvimento no quadro e realizar a construção nos seus computadores", explica o professor.
             
A utilização do Geogebra é explicado com o auxilio do datashow.


             Nas duas últimas duas aulas foi trabalhada a construção do triângulo sem uso de malhas (mosaico), de tal forma que a ferramenta de cálculo de área foi utilizada para melhor visualização da igualdade entre a área do quadrado da hipotenusa e a soma das outras duas áreas dos quadrados formados, permitindo variação de tamanho e permanência da igualdade apresentada para triângulo e retângulo. Nessas aulas os alunos puderam verificar que a soma das áreas dos quadrados dos catetos comparados à área do quadrado da hipotenusa permanecem a mesma, mesmo com a alteração do tamanho do triângulo retângulo construído. No final da atividade os alunos ficaram a vontade para criar formas geométricas com o Geogebra.

           AVALIAÇÃO

            Esta atividade foi avaliada através dos arquivos salvos pelos alunos nos respectivos computadores, bem como pelo processo de desenvolvimento e envolvimento durante as aulas.

           RESULTADOS

         Com as atividades propostas nestas aulas percebeu-se um interesse por grande parte dos alunos na produção e uso da ferramenta Geogebra. "Como a construção do mosaico necessitou de comandos mais complexos para a realidade dos estudantes, neste aspecto ocorreu desmotivação por parte de alguns alunos da turma devido ao fato de não conseguirem, no processo, obter os mesmos resultados apresentados na projeção em virtudes de erros ortográficos e erros de comando. O detalhamento a respeito dos comandos escritos na caixa de entrada para a elaboração do mosaico não foi realizado, embora eles tenham compreendido a ideia de translação das figuras e os resultados obtidos com estes comandos. Foi interessante verificar a dificuldade que os alunos tiveram no início para encontrar os triângulos necessários para a construção dos quadrados dentro da malha, que só foram superados com a visualização no datashow",  comenta o professor Flavio. 


Novas possibilidades: velhos problemas.

       CONCLUSÕES

       Para o professor Flavio Fernandes, o uso do Geogebra  para  introdução ao Teorema de Pitágoras ocasionou maior interesse no assunto pelos alunos. "Este aspecto positivo auxiliará no desenvolvimento e formação do teorema pela associação com áreas. Um aspecto relevante quanto ao uso da ferramente nas aulas, disponível através dos 'Uquinhas',   foi a grande quantidade de aulas necessárias para um trabalho relativamente pequeno. Tal aspecto negativo poderia ser suprido se os alunos já conhecessem as ferramentas do Geogebra, o que me motiva a utiliza-lo com mais frequência e em séries subsequentes", conclui.


            O professor alerta ainda que em virtude das construções de triângulos retângulos na malha, houve a necessidade de relembrar com os alunos aspectos da geometria, com características de paralelogramos (em especial, o quadrado), relação da diagonal e do ponto médio da diagonal, bem como medidas de ângulos, congruência de triângulo e medida de áreas. Para ele, tanta informação demasiada aos alunos, requer um trabalho de revisão de geometria antes da aplicação deste trabalho.


terça-feira, 16 de julho de 2013

A álgebra dos Vitrôs

O uso de jogos para compreender Álgebra

     Com o auxílio dos UCAS, as aulas de Matemática não são mais as mesmas. Para a professora Cátia Fernanda Santos da Rosa, é preciso diversificar as aulas possibilitando a troca de experiências levando o aluno a ter uma percepção da aprendizagem. "A disponibilidade de se ter um computador por aluno, torna possível vivenciar uma prática diferente: a construção de vitrôs".


Professora ensinando o uso correto do teclado.

     A partir do jogo "ÁLGEBRA DOS VITRÔS", os alunos do 8º ano, da E. B. M. Padre José Anchieta, perceberam que a Matemática não é tão abstrata como parece ser. 


Aprendendo os Monômios e Polinômios  a partir do jogo "Álgebra dos Vitrôs"

     Estimulada por uma pesquisa feita no site www.projetos.unijui.edu.br/matematica/principal..., a professora Cátia desenvolveu com as turmas 81 e 82, o projeto "Álgebra dos Vitrôs". A realização dessa atividade contribuiu na compreensão de conceitos abstratos como  monômios e polinômios. "Com a construção dos Vitrôs, os alunos conseguiram perceber a utilização da Matemática em um formato concreto. Isso contribuiu para desconstruir aquelas frases negativas dos alunos, como por exemplo: 'Não estou entendendo nada', ou ainda, 'onde vamos usar isso', comenta a professora Cátia.



Alunos concentrados na atividade.

     Segundo a professora, foi perceptível a concentração e o interesse dos alunos pela atividade. "Isso só veio a confirmar aquilo que todos nós já sabemos, que a estratégia do uso de jogos é importante para o aprendizado".



Analisando as fórmulas do  Vitrô.

    "Alunos que geralmente não fazem as atividades, demonstraram interesse e compreenderam o conteúdo. Já aqueles que apresentam dificuldade de aprendizagem percebem que também são capazes de aprender", diz  Cátia.


Dificuldades transformadas em superações.

Alunos sendo assessorados pelos próprios colegas.
     
     O projeto "Álgebra dos Vitrôs" terá continuidade com o desenvolvimento de material manipulativo. Os alunos confeccionarão as seguintes peças do jogo:

* 5 quadrados 10x10 = X²
* 10 retângulos 10x2 = X
* 25 quadrados 2X2 = 1

    As peças serão de dupla face, ou seja, cada lado de uma cor. As figuras geométricas construídas pelos alunos serão utilizadas nas operações com polinômios, principalmente na adição e subtração. Um lado da peça (uma cor) será considerado o termo negativo e o outro lado (a outra cor) será considerado o termo positivo.